domingo, 16 de outubro de 2011

Primeiro o meu filho…depois, eu!

Já todos estivemos apaixonados. Já todos sentimos uma grande paixão. Mas e um grande amor? Diz-se que não há amor como o primeiro. O dono desta famosa frase não deveria ser mãe. Porque não há amor como o amor por um filho. Não importa quantas paixões se tiveram; não importa se correram bem ou mal – o amor por um filho eclipsa tudo isto. Se pensa que já fez tudo o que podia por amor, espere até ser mãe!
A maternidade muda tudo. E não estamos só a falar de mudanças a nível físico – o seu corpo muda de forma extraordinária de modo a albergar uma vida. Alarga, adapta-se, cresce, tudo em função de uma nova tarefa, tarefa essa recente mas que passou para primeiro lugar na ordem de importância: criar uma vida, a do seu filho. E em termos psicológicos? Como é que a maternidade afecta a mãe?
A biologia é uma ciência que merece todo o estudo que se lhe dedique. De mulher que gere a sua vida em prol das suas próprias necessidades (como qualquer ser biológico que se preze), com a maternidade passa a ser uma mãe que gere a sua vida em prol das necessidades do seu filho. Os instintos biológicos insistem nisso. Insistem em que o alimente em primeiro lugar, em que satisfaça todas necessidades desse pequeno ser em vez das suas. Vai sentir mal-estar e dor quando ele está a sofrer, vai ficar ansiosa com o que lhe possa acontecer, vai sofrer insónias preocupada com ele, vai chorar de alegria quando o vir feliz... Deixa de estar em primeiro lugar para o pôr a ele. Se isto não é amor, o que será?

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